sábado, setembro 01, 2007

O renascer

7 semanas e 3 dias é o que sabemos a 31 de Agosto de 2007.

Pequeno que bate e bate sem parar
bate tanto lá dentro que me faz vigorar
Sem ti sou nada e a ti eu quero
Vê se cresces rápido para aliviar este desespero.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Reescrevo aqui um comentário feito a alguém que como todos nós em dados momentos na nossa vida precisamos de parar, reflectir e quem sabe mudar algo.

------------------------------------------------------------------------------------------------

Todo o tempo requer tempo pois sem tempo não há tempo para pensar e escolher o caminho a seguir. A seguir ao tempo que o tempo leva para escolher um caminho lá virá o tempo em que de um novo tempo vamos precisar para reflectir sobre o caminho escolhido e quem sabe a seu devido tempo mudar.

Um abraço forte neste teu tempo.

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Perdi-te... mas não para sempre


5 meses passaram... que belos e ricos que foram. Descobri um mim a capacidade de amar e proteger um ser que nunca vi e que por força do destino jamais chegarei a ver. Não há dia que não pense em ti, dias há em que choro por nunca te chegar a ver mas também o digo de sorriso aberto que dia não há em que sorria a imaginar-te bem junto a mim.

Uma atitude por amor foi o que fizemos.
Perdi-te... mas não para sempre.

Amo-te

sexta-feira, dezembro 22, 2006

O pior presente

Ora aí esta algo que nunca imaginei...
Comprar algo com muito gosto e confesso de muito bom gosto, querer, insistir e persistir iteractivamente para que fosse dado um segundo de atenção a um momento especial e népias, sim népias é a palavra. Senti-me vazio e sozinho num caminho que queria/quero construir em comum. Tento a todo o custo aprender a lição... mais uma vez vem o medo, o medo de me tornar insensivel e fazer a outros tão sensíveis quanto eu aquilo que senti e sinto em determinador momentos da minha vida especialmente após o "tão pior presente".

Por dentro recuso-me a mudar, não me considero "feio" a esse ponto. Não mudo porque ninguem merece que eu mude, agora talvez seja diferente para quem de mim faz indiferente.

quinta-feira, julho 20, 2006

Piquinhos no fundo das costas

Paro, fecho os olhos penso em ti, penso em nós, todos nós os X
Ainda não és nada e ja és tudo e por ti e por nós, teus eternos amantes, aqui estamos bem unidos, bem juntos e com a certeza que daremos tudo de nós a nós e tudo de nós a ti.

Sei que este piquinho no fundo das costas é a ansiedade misturada com o carinho e amor.
Amo-te ... Amo-vos ... Amo-nos

20

20 um dia, do dia de um mês e de um ano
20 um passo de um dia concertado no sentido da direcção e do caminho
20 um marco concertado no trilho que jamais será apagado


20 chegou o momento... é hoje? é agora?

terça-feira, maio 09, 2006

Caí do arranha ceus

Desde há uns dias que olho para baixo e me vejo estatelado no chão caido de um qualquer arranha ceus. De lá de baixo olho para cima e tento perceber o que me aconteceu. Por mais que tente perceber não consigo, eu um jovem que me considero de força e garra deixo-me abalar por questões que não controlo e que não posso já nesta fase voltar a trás. Pergunto-me apenas porque comigo, sei quem anda à chuva molha-se, mas também que só não aprende a lição quem é burro.

Hoje em particular além de me sentir estatelado no chão, sinto que todo o prédio que observo me vai cair em cima e ninguém estará lá para me puxar a tempo. Não levo a mal e não julgo quem se afasta porque eu afasto. É a minha maneira de ser, o meu lado menos bonito talvez... enfim estou só comigo e será só comigo que contarei até porque não tenho o direito de pôr os outros a viver a minha vida ou a viver a vida deles em função de mim ou da minha maneira de ser.

Continuo lá em baixo a olhar para cima...

sexta-feira, abril 28, 2006

Um novo e grande A paira no A

Nasce mais um dia, um belo dia.
O que me rodeia entolda-me os sentidos: o cheiro da manhã; os galos dos quais só oiço o cantar vindo de várias direcções; o ainda baixo sol que teima em quebrar as minhas vitrinas; e claro, os xilriar dos pássaros que me fazem lembrar a janela de alguém que muito quero e estimo.

Paris

[12 de Abril de 2006]

Paris - Já lá vão dois dias, mas eu não paro de me ver debaixo da torre eiffel a admirar a sua imponência e exoberância e a pensar para mim mesmo 'onde estaria o eiffel com a cabeça quando projectou tamanha obra?'

H P H

[8 de Abril de 2006]

Estou sentado numa sala de espera de um hospital público. As pessoas que me acompanham estão apreensivas, ora roendo as unhas, ora batendo com o pé e ainda de forma constante fazem-se "passear" pelos corredores em passos curtos (para demorar mais) de cabeça baixa.

A entrada de alguém no serviço de emergência, com apenas 37 anos e com uma paragem cardiaca fez toda a gente estremecer. Observo o pânico na cara de todos os presentes e penso "Quem somos nós neste mundo e porque é que teimamos em controlá-lo". Esta senhora que entrou tem um filho que não aparenta ter mais que 3 anos, ele não percebe o que se passa mas pergunta que espuma era aquela que a mãe tinha na boca. Eu olho-o e de lágrima no olho peço à minha Santa que ele nunca tenha que ter necessidade de perceber o que se passou.

Ainda nesta noite, fala-se da morte de alguém que perdeu um ente querido e eu fujo desses pensamentos como quem foge da chuva num dia de tempestade.

Finalmente fui salvo, pela senhora da limpeza que educadamente me ia contando certos episódios, mas rápidamente desviei a conversa para a intensidade de trabalho enquanto esperava (ansiosamente e assustado) pela pessoa que acompanhei.

seis e pico

[7 de Abril de 2006]

São seis e pico de sexta-feira. Continua a chover, mas hoje de forma particular paira uma magia no ar. Recostado no banco do meu carro observo o desabrochar do dia ainda sem a correria que lhe é característica e penso sem dúvida e entusiadamente no próximos dias que passarei na cidade considera a mais romântica do mundo.